quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Falta.
Tava mal acostumada. Sabe, passar o dia grudada como chiclete no teu cheiro único não era nada mal. Quer dizer, eu poderia me apegar fácil. Como aconteceu.
Bem, desde que voltamos eu tento driblar o sono até meus olhos secarem e implorarem por estar fechados durante algo mais que a usual fração de segundos. Daí eu deito, ouço músicas que me lembram você, aquelas que tocam constantemente na minha própria cabeça. Finalmente, tento dormir.
(...)
FALTA.
Tinha mais um corpo aqui. Ao meu lado, me abraçando e fazendo eu me sentir como a Rainha de Copas. Digo, pelos poderes, mas, na essência, continuaria Alice, sorridente e ingênua.
(...)
A falta, agora, grita:
Então nomeio saudade tudo que sinto. Essa dificuldade em adormecer, os três travesseiros enormes e a necessidade das luzes acesas (talvez por achar que, com o nosso pirlimpimpim, você chegue aqui sem fazer barulho, apague a lâmpada e venha me fazer sonhar, de olhos fechados agora).
(...)
Amor.

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