sexta-feira, 3 de abril de 2009

É, é assim. Sou ambígua mesmo.
Esqueleto e alma;
coração de artista, sonhadora.
Que aspira a poetisa.

Se ela ao menos me olhasse,
sorrisse pra mim, com aquele jeito-sem-jeito.
O cabelo colado na nuca, do jeito curtinho que é.
Só se ela não fosse tão Ipanema, e eu não fosse tão ladrilho.

Resolvi despejar aqui, dilaceradamente.
Essa dor de querer-não-te-querer.
E a vontade que tenho de te ver mais uma vez.

...
...
...

Amanhã tem mais.

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