segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Serenidade.

O ponto no qual nós temos que enfrentar nossos maiores medos, nesse caso, ainda desconhecidos. Á flor da pele, acho que é esse o nome que se dá ao que se sente no momento que tudo pára e a maré está prestes a mudar de curso. Em tudo.
Se a vida fosse uma loja de departamentos, eu digo que alguns setores estariam fechados para balanço. Outros estariam no fim do expediente, com roupas-idéias jogadas por todos os cantos. Cores, formas, tipos e gostos confusos. Mas tem aqueles que estão em perfeita forma, apenas sendo encerados para deixar tudo pronto para o próximo sentimento - o de calmaria.

Vagueio.

O telefone toca. É exatamente com quem eu queria estar. Aquela voz, ah, o som mais bonito de todos. As palavras se atropelam e não conseguem sair. A garganta dói com tanto engarrafamento, alguns feridos, sentimentos atropelados. Dor no peito. A saudade consegue ser uma das coisas mais agoniantes que existem aqui dentro, quando quer. E nem é saudade da pessoa que está ao outro lado da linha. Oras, estivemos juntos meia hora atrás. Também não é que outro alguém esteja fazendo falta, muito pelo contrário. É só que... Sinto falta de como deveria ser.
Você e eu, eu e você. Correndo sobre as horas, os astros, as palavras, os sonhos. Devaneando, com o mesmo desejo de que aquelas horas transformem-se em dias, bem devagar, pra que a gente possa descançar as nossas mentes desse mundo tão sem vida, no qual somos obrigados a esperar. Sim, aguardar enquanto a nossa vida não chega. Embromando cada dia que passa, e sendo felizes apenas com o sorriso um do outro.
Pensando bem, viver no teu sorriso não soa nada mal. Na verdade, é como fantasiar uma realidade inventada. É o que eu mentalizo quando fecho os olhos, antes de dormir, e ao acordar.

Paz.

0 comentários: