sábado, 28 de março de 2009

Devaneios.

Como é que eu vou saber quando você mudar?
Se eu não tiver te olhando nos olhos; se teus abraços não estiverem aqui comigo, ou se simplesmente você se recusar a me ver?
Me explica, por favor. De que forma eu posso te entender por completo? (se é que tem como).
Já que a cada dia que passa, você muda, é mais incógnita.
Você, querido, é a minha utopia.
Não o seu amor. Eu até preferiria que fosse. Mas não é ele, é você.
E suas idéias malucas.
Consigo entender sobre o amor, embora não possa tocá-lo, embora a única possiilidade que se aproxima meramente do entendimento seja simplesmente pegar um lápis e escrever nele, como faço nesse pedaço inútil de papel.
Mas e você? Eu não deveria te entender? Posso te tocar, posso te redigir, te comprimir em três palavras. Só que, na realidade, elas são sobre mim; não sobre ti.
Afinal, o que é ti? Assim, fora de mim. O que é a tua pessoa? O que são os seus olhares, planos, o que te delineia dentro de ti?
É complicado demais, ao mesmo tempo que é simples. Ao mesmo tempo que um sorriso te define, ele te esconde do mundo.
Então, me diz, como eu faço pra englobar ti em mim, ao invés de abranger pra dentro do meu coração o que você é pra mim?
Me dá uma receita, vai. Tá ficando difícil desse jeito.

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