sexta-feira, 13 de março de 2009

Magistru.

Inspira, respira.
Cria palavra, cria linha, prosa.
Ou poesia.

Explica-se, mas não delimita-se.
Palavras soam,
Ecoam.

Forma sem conteúdo;
Significância sem significado;
Enunciação sem enunciado.

A novidade da descoberta,
a lagoa de Rodrigo,
a música em seu cérebro, transmitindo sinceridade.

Seus óculos de lua inteira.
As mãos sempre entrelaçadas,
como se para não deixar a calma fugir.

No coração da arte,
a simplicidade de um sopro.
A ventania da alma.

E as palavras, oh, benditas sejam.

Sempre tão suas,
sempre tão minhas.
Inspirando para respirar.

1 comentários:

Jacque Araújo disse...

a ventania da alma... que lindo, babe.