Hoje o café tá mais preto do que branco. É que o leite tá tão escasso, por ser assim tão você, o leite doce, calmo, facinho de gostar. Mas é que hoje eu acordei cansada, levantei já querendo deitar. O dia amanheceu azul-amarelado num céu feito de nós dois, e aquele frio de você e eu agarradinhos um ao calor do outro, pra não fugir, nossa. Quase que desabo.
Então, amor, só hoje, não ri do meu pão com a pressa de pouca manteiga, da minha boca ao mastigar pedaços maiores do que consigo, ou da minha caneta quebrada com a qual escrevo esses versos num lenço de papel. Mas continua a sorrir, vai, pelo menos aqui na alma de mim, que é pra eu tatuar você no meu dia e conseguir sair desse transe de marasmo e saudade que são as horas enclausurantes longe da tua voz, pra ver se eu aguento até a hora de te ver.
Pra ver se eu aguento até a hora de te ver... Pra ver se eu aguento...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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