terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu sem-palavras, nesse dia de não-segundos da tua ausência, da vontade de você.
Te escrevo assim mesmo, teimosa comigo mesma, sabendo que nenhuma palavra algum dia vai entender o que se passa. Os teus olhos gigantes e castanhos só me falam o que eu já sei, que eu te amo, assim, refletida em ti.
os não-segundos transformados em não-minutos, em não-horas, formaram um não-dia. Por mais incrível que possa parecer, hoje estais mais em mim do que em qualquer outro momento da vida. Sorrio de costas, arqueio a coluna até quase quebrar. Me transformo em ti e tu em mim, sem entender.
Quando menos esperares eu me terei em ti e tu terás o que quiser, e o nosso primeiro 'olhar-dentro-dos-olhos-um-do-outro' vai parecer um desses não-dias onde tudo que eu quero é não-dormir ao teu lado...

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