terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Deborah.

Ela passa por mim como quem não quer nada. E eu também não quero. Pelo menos nada de mais.
O caso é que ela me parece tão interessante. Assim, loirinha dos óculos coloridos e sorriso contagiante. Mas fechada como uma ostra.
Demorou para que ela me notasse. Que me dirigisse um simples oi, que se importasse com o que eu penso. Não por ser mal educada, ou desinteressada. Simplesmente porque tinha problemas demais com gente que tinha sentimento de menos. Quando percebi, a sua história era tão parecida com a minha que foi interessante conversar.
E foi naquela sacada que tudo começou. Ouvir sua história não me parecia novidade. Tudo que ela me falava parecia estranhamente familiar e constrangedoramente comum. Como que num passe de mágica, já nem precisávamos falar para nos entendermos, o que persiste. Essa menina-mulher tão cheia de sonhos e ambições, consegue deter muito do meu interesse, carinho e preocupação.
Sabe, quando a gente menos espera, o amor se apresenta das formas mais diversas, se aloja em nosso peito, e não sai mais.


Texto dedicado a uma grande amiga.

2 comentários:

Deborah Viana disse...

Amiga, eu acabei de chegar meio meio em casa...e o meu estado de espirito mudou completamente quando li o seu texto. Fiquei tão feliz ao ler o que você escreveu sobre a nossa amizade.
Realmente você sabe transformar o meu dia com as suas doces palavras!
Te amo!
P.s.: aquele texto do meu blog eu fiz pensando em você, como percebeu tão rápido?
Vou postar esse seu texto no meu, para ficar registrado para sempre!

Deborah Viana disse...

"Ela não escrevia para os outros, mas para si mesma, não importa se entendiam ou não, o importante é ela pegar tudo um dia, reler e achar graça."

E não é verdade?