terça-feira, 19 de maio de 2009

E no meio de tanta flor-que-não-o-era, entre aqueles intermináveis invernos vestidos de primavera, encontrei você. Nem parecia ser, talvez não o quisesse, talvez não o pudesse, ou simplesmente, talvez fosse desligada demais.
Se tornou a minha amiga-esposa, na doença que você teimava em conseguir transformar em saúde, na tristeza que, dividida contigo, ficava gostosa até inexistir. O meu amor por ti só cresce assim, confuso, transfuso, e corre em todas as veias do meu pequenino ser, todinhas mesmo.
Tenho um orgulho profundo e tão danado de tudo que você faz e conquista, os namorados até desconfiam. Mas como fugir do abraço com um beijo errado, sendo você assim tão irmã, tão mãe, tão... metade de mim?
O que existe em ti não cabe em mim, e nem nunca vai caber. Provavelmente é por isso que eu te amo tanto tanto desse meu modo calado e quieto.
Feliz aniversário, meu amor. Quero estar contigo até que a morte nos separe, viu?

1 comentários:

Deborah Viana disse...

Sim, essa foi a homenagem mais linda que eu recebi hoje! Obrigada minha amiga perfeita!
Amo tudo o que você escreve, e quando é p mim então...te amo!
Ficaremos juntas por toda a eternidade!
Déborah Viana